O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu os juros básicos da economia brasileira para 10,5% ao ano, uma queda de 0,25 ponto percentual. Essa decisão era aguardada pelo mercado financeiro, que já previa essa diminuição.
Essa foi a sétima vez consecutiva que o Copom diminuiu a taxa Selic, porém, a redução dessa vez foi mais moderada. Anteriormente, o Copom vinha cortando os juros em 0,5 ponto percentual a cada reunião, mas agora optou por uma diminuição mais gradual.
A decisão foi tomada por 5 votos a 4, com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, desempatando ao votar por um corte de 0,25 ponto. Ele foi acompanhado por outros diretores indicados pelo governo anterior.
O comunicado do Copom destacou que o cenário internacional está mais complicado e que a inflação subjacente, que desconsidera preços voláteis, está acima da meta estabelecida. Além disso, ressaltou a importância de uma política fiscal sólida para controlar a inflação.
A taxa Selic está agora no menor nível desde fevereiro de 2022, quando estava em 9,75% ao ano. Essa redução gradual dos juros tem o objetivo de estimular a economia, facilitando o acesso ao crédito e incentivando a produção e o consumo. No entanto, taxas mais baixas podem dificultar o controle da inflação.
A decisão do Copom reflete o equilíbrio entre impulsionar a atividade econômica e garantir a estabilidade dos preços. O mercado espera um crescimento moderado da economia nos próximos anos, e as projeções indicam uma inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
A redução da taxa Selic também tem impacto nas negociações de títulos públicos e serve como referência para outras taxas de juros na economia. É uma medida importante para estimular o crescimento econômico, mas deve ser acompanhada de perto para garantir que a inflação permaneça sob controle.
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