A Prefeitura de São José está investindo R$ 4,2 milhões em uma obra de macrodrenagem no Bairro Ipiranga. A iniciativa, lançada em abril, tem como objetivo melhorar o sistema de drenagem da região para reduzir os impactos das chuvas fortes, que têm se tornado mais frequentes devido às mudanças climáticas.
A obra está sendo realizada na Rua João Ambrósio da Silva, onde serão instalados tubos de 1,20 metros de largura e galerias com mais de quatro metros quadrados. Até agora, 35 metros de tubulação já foram instalados na Rua Bom Pastor. Este mês, os trabalhos avançam na Rua João Ambrósio da Silva, com uma profundidade de instalação que varia de 2,5 metros a 5,20 metros. Para garantir a segurança, a área está devidamente sinalizada e o trânsito na rua ficará interditado por 30 dias.
A previsão é que as obras sejam concluídas em 2025, abrangendo sete ruas entre a Rua Bom Pastor e a Rua Francisco Nappi, totalizando 720 metros de extensão. Essa nova estrutura complementará a tubulação atual, que é antiga e insuficiente para lidar com o volume de água durante chuvas intensas.
O prefeito Orvino Coelho de Ávila destacou a importância desta obra para tornar o município mais resiliente aos efeitos das condições climáticas, minimizando os riscos de alagamentos. Ele enfatizou que a melhoria do sistema de drenagem é crucial para prevenir enchentes e proteger a população.
O secretário de Infraestrutura, Júlio Cézar da Silva, reforçou que a obra atende a uma antiga demanda dos moradores do Bairro Ipiranga, que sofrem com alagamentos frequentes. Segundo ele, em dias de chuva forte, o nível da água pode chegar a mais de dois metros. A obra aumentará significativamente a capacidade de escoamento da água das chuvas, beneficiando áreas que atualmente não possuem infraestrutura adequada para esse fim.
Durante o lançamento da obra, o prefeito Orvino lembrou que conhece a região há décadas e sempre se preocupou com os problemas causados pelas chuvas. Ele expressou sua satisfação em poder realizar uma obra tão necessária para a comunidade, investindo mais de R$ 4 milhões em uma solução que, embora enterrada, resolverá um problema antigo e conhecido pelos moradores.
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