A partir do final de junho, os clientes da Azul e da Gol terão mais facilidade para comprar passagens, graças a um novo acordo de codeshare entre as duas companhias aéreas. Esse acordo permitirá que os passageiros adquiram bilhetes de uma companhia pelos canais de venda da outra, mas apenas para rotas domésticas exclusivas de cada uma. As rotas onde ambas operam diretamente não estão incluídas no codeshare.
Com essa parceria, o passageiro poderá pesquisar e comprar passagens, além de usufruir dos padrões de serviço de uma companhia para voar com a outra. No entanto, é importante que o check-in seja realizado nos guichês ou canais digitais da companhia que opera o voo. Em casos de voos com conexões, o check-in será feito na empresa que opera o primeiro trecho, e o passageiro receberá os cartões de embarque para todos os voos subsequentes automaticamente.
O despacho de bagagens seguirá um procedimento similar: o cliente despacha as malas na companhia que opera o primeiro trecho do voo e as recebe no destino final. Para remarcar ou cancelar a viagem, o passageiro deverá entrar em contato com a companhia onde adquiriu a passagem.
Além disso, o acordo entre Azul e Gol abrange os programas de fidelidade das duas empresas. Membros dos programas Smiles (da Gol) e Azul Fidelidade poderão acumular pontos ou milhas no programa de sua preferência.
Embora a data exata para o início das vendas de passagens com codeshare não tenha sido especificada, as duas companhias anunciaram que os canais começarão a oferecer essas rotas compartilhadas no final do próximo mês.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comentou nas redes sociais que parcerias desse tipo são comuns no setor aéreo internacional e podem aumentar a conectividade entre destinos brasileiros, oferecendo mais opções de voos para os consumidores. O ministério e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) irão monitorar o acordo para garantir que os interesses dos consumidores sejam preservados.
Em um contexto adicional, no final de janeiro, a Gol entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos para levantar capital e reestruturar suas finanças pós-pandemia. A companhia assegurou que esse pedido não afetará suas operações no Brasil, enquanto o governo brasileiro continua monitorando a situação.
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