O Governo do Estado de Santa Catarina está promovendo uma nova iniciativa que alia pesquisa científica e entretenimento no Sapiens Parque, em Florianópolis. A Secretaria de Estado da Aquicultura e Pesca anunciou um estudo focado na criação de tainhas e robalos em um lago artificial. O objetivo é avaliar a viabilidade da criação de peixes marinhos em ambientes controlados e de baixa salinidade, além de compreender melhor os aspectos biológicos e comportamentais dessas espécies.
A tainha, conhecida por seu consumo amplo no Brasil, possui uma importância econômica, social e cultural significativa para Santa Catarina. Em Florianópolis, este peixe é o símbolo da cidade, reforçando seu valor histórico e cultural.
O projeto de pesquisa incluirá o monitoramento de indicadores zootécnicos das tainhas, análise da qualidade da água e avaliação das práticas de alimentação e manejo. Especialistas em aquicultura e pesca estarão envolvidos no estudo, garantindo uma abordagem multidisciplinar.
Para marcar o início dessa fase de pesquisa, 100 tainhas, nascidas no Laboratório de Piscicultura Marinha da Universidade Federal de Santa Catarina (LAPMAR/UFSC), serão soltas no lago artificial do Sapiens Parque no próximo sábado, 8 de junho. Esta ação simboliza o compromisso com as futuras pesquisas.
A Secretaria da Aquicultura e Pesca, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), está desenvolvendo um edital para instituições de pesquisa com o objetivo de criar tecnologias eficientes para a criação de peixes marinhos.
Tiago Bolan Frigo, secretário de Estado da Aquicultura e Pesca, destacou a importância das parcerias com instituições de pesquisa, universidades e o setor privado para o sucesso do projeto, que visa posicionar Santa Catarina na vanguarda da aquicultura marinha. Ele ressaltou o uso da estrutura do Sapiens Parque, um centro tecnológico e de inovação, para valorizar a tainha e incentivar a interação da sociedade com a cultura local.
Frigo enfatizou que a Secretaria, em parceria com a FAPESC, já vem estudando os parâmetros populacionais da tainha em um projeto coordenado pela Udesc. Com a nova fase, os estudos avançarão para ambientes de baixa salinidade no lago artificial do Sapiens Parque, com planos futuros de transformar o local em um espaço de visitação e interação social, promovendo a cultura e a conscientização ambiental.
Entre na comunidade do AGORA FLORIPA e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!