Durante sua visita a Florianópolis, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), participou de um encontro com magistrados catarinenses e fez algumas reflexões sobre as diferenças entre a vida de um juiz e a de um advogado. Para ele, a vida de um juiz é mais difícil, pois exige um elevado grau de responsabilidade, equilíbrio e imparcialidade na tomada de decisões que afetam diretamente a vida das pessoas.
Segundo o ministro, um juiz precisa estar sempre preparado para decidir sobre temas complexos, muitas vezes em situações de grande pressão e incerteza. Barroso explicou que, ao contrário dos advogados, que costumam ser mais convictos em suas argumentações e têm a função de defender os interesses de seus clientes, os juízes precisam ter a mente aberta para ouvir todos os lados, refletir cuidadosamente e, acima de tudo, agir com justiça. “Os advogados, geralmente, são cheios de certezas, enquanto nós, juízes, convivemos com as dúvidas e as incertezas do julgamento”, comentou.
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Barroso destacou que ser juiz é uma missão que vai além da aplicação da lei. Requer sensibilidade, serenidade e coragem para tomar decisões difíceis, muitas vezes impopulares, mas que são necessárias para garantir a justiça e os direitos fundamentais. O ministro também falou sobre a importância da imparcialidade e da ética na atuação dos juízes, ressaltando que, embora todos os profissionais do Direito desempenhem papéis essenciais para o funcionamento da Justiça, a responsabilidade de um juiz é única.
DIZER DE MINISTRO REPERCUTE
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Ele reforçou que a formação de um magistrado exige um preparo constante e uma dedicação profunda ao estudo e à prática da Justiça. “Ser juiz não é só uma profissão, é um serviço público. E a gente precisa estar preparado para tomar decisões que, muitas vezes, não têm uma resposta fácil, mas que impactam a vida de muitas pessoas”, refletiu o ministro.
A fala de Luís Roberto Barroso gerou debates entre os presentes, que refletiram sobre os desafios e as responsabilidades da magistratura. Para ele, a complexidade da vida de um juiz reside justamente na necessidade de equilibrar o direito com a realidade, mantendo sempre o compromisso com a ética, a imparcialidade e a justiça social. A troca de ideias foi vista como um momento importante de reflexão e aprendizado para todos.
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