A inflação em Florianópolis voltou a subir e fechou agosto como a segunda maior entre 17 capitais brasileiras. Nos últimos 12 meses, o índice acumulado na capital catarinense atingiu 5,08%, ficando atrás apenas de Belo Horizonte, que registrou 5,89%. Essa elevação é preocupante, já que impacta diretamente o bolso dos moradores, especialmente em áreas essenciais como habitação, alimentação, e despesas pessoais.
Apesar de agosto ter apresentado o menor índice mensal de inflação do ano em Florianópolis (0,32%), os preços ainda se mantiveram elevados quando comparados a outras cidades. Na maioria das capitais, os índices foram menores ou até negativos, o que destaca ainda mais o aumento de preços em Florianópolis.
O setor de habitação foi o principal responsável por puxar a inflação para cima, com um aumento de 7,67% nos últimos 12 meses. Os custos com reparos de imóveis e materiais de construção, como pisos e azulejos, tiveram saltos consideráveis. Já os alimentos também pesaram no orçamento das famílias, com destaque para a batata inglesa, que dobrou de preço, e a cebola, que subiu 92,6%.
Além da habitação e alimentação, educação e despesas pessoais também tiveram altas expressivas. Esses grupos, somados, representam uma parte significativa dos gastos mensais das famílias, tornando a inflação sentida diretamente no dia a dia.
Em contraste, áreas como transportes, saúde e comunicação tiveram aumentos menores, e o vestuário foi o único grupo que registrou queda de preços, com uma diminuição de 2,26% no último ano.
Esse cenário reforça a necessidade de planejamento financeiro para as famílias da capital, que seguem enfrentando uma inflação mais alta que a média nacional, especialmente em comparação com outras capitais da região sul, como Curitiba e Porto Alegre, que tiveram índices bem inferiores.
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