O Restaurante Universitário (RU) da UFSC, no campus Trindade, está passando por uma situação preocupante. Nos últimos meses, o local tem enfrentado problemas graves de estrutura, que colocam em risco a saúde dos trabalhadores e dos alunos que dependem do restaurante para suas refeições. Entre os incidentes relatados estão vazamentos de gás, lâmpadas estourando e, o mais grave, uma inundação de esgoto na cozinha.
O problema do esgoto aconteceu em setembro, quando a água contaminada invadiu a área de preparo dos alimentos. Isso causou um grande risco de contaminação alimentar, e os trabalhadores precisaram continuar suas atividades pisando em poças de esgoto. Além disso, o restaurante já teve que ser fechado duas vezes devido a vazamentos de gás, e em um dos dias, uma lâmpada estourou, disparando o alarme de incêndio e assustando quem estava no local.
O RU atende cerca de 10 mil pessoas todos os dias, e os problemas estruturais não param de crescer. A cozinha sofre com falta de ventilação, calor excessivo e uso de equipamentos antigos que não funcionam direito. Muitas vezes, faltam itens básicos, como detergente e sacos de lixo, o que dificulta ainda mais o trabalho dos funcionários.
Os sindicatos que representam os trabalhadores já alertaram a administração da UFSC várias vezes, mas como as melhorias necessárias não foram feitas, eles decidiram denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho e aos órgãos de fiscalização. Agora, o objetivo é garantir que medidas urgentes sejam tomadas para evitar acidentes graves e proteger a saúde de todos que frequentam o restaurante.
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O restaurante da UFSC é um dos principais pontos de apoio para os alunos, já que oferece refeições a preços acessíveis. Para estudantes com renda mais baixa, as refeições são gratuitas, o que torna o RU essencial para a permanência deles na universidade. Por isso, é fundamental que a situação seja resolvida rapidamente, para garantir a segurança de todos e a continuidade desse serviço tão importante.
Os problemas não são de hoje. Em julho, uma inspeção sanitária já havia identificado falhas graves nas condições de trabalho, como excesso de calor, barulho e manipulação de produtos químicos sem proteção adequada. Além disso, a estrutura do restaurante foi apontada como inadequada para atender o grande número de refeições preparadas diariamente, o dobro da capacidade inicial do local.
A comunidade acadêmica espera que, com a denúncia feita, as condições do restaurante melhorem o mais rápido possível, evitando que acidentes graves coloquem em risco a vida de estudantes e trabalhadores.
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