A morte do empresário Thiago Kich de Melo, de 28 anos, em uma boate no Centro de Florianópolis, foi causada por um choque cardiogênico após ser baleado durante uma briga. O laudo divulgado pela Polícia Científica de Santa Catarina confirmou que o tiro, disparado por um policial militar à paisana, resultou na falha cardíaca que levou ao óbito.
O incidente ocorreu na madrugada de terça-feira (9), quando Thiago, acompanhado por três amigos, se envolveu em uma discussão com um segurança da boate devido ao valor da comanda, que estava em R$ 1801,80. A discussão escalou após o empresário derrubar acidentalmente sua bebida na roupa do segurança, o que gerou uma briga generalizada dentro do estabelecimento.
O policial militar, Rafael Azevedo de Souza, tentou intervir na confusão e acabou disparando contra Thiago, atingindo-o fatalmente. Além do tiro, o empresário ainda foi agredido pelo segurança Gean Carlos dos Santos, mesmo já caído no chão. Ambos, o policial e o segurança, foram presos e seguem detidos, aguardando o desdobramento das investigações.
Câmeras de segurança da boate registraram o início da discussão e a sequência que levou ao desfecho trágico. As imagens mostram Thiago tentando sair da boate, enquanto o segurança o impedia, momento que culminou no confronto fatal.
O caso despertou revolta entre amigos e familiares de Thiago, que compareceram ao velório realizado no Itacorubi. Muitos vestiam camisetas em homenagem ao empresário e pediam justiça pela sua morte. A mãe, em prantos, foi amparada por familiares durante a despedida, marcada por grande comoção.
A Polícia Militar abriu um inquérito para investigar a conduta do policial envolvido, enquanto as imagens das câmeras e os depoimentos seguem sendo analisados pelas autoridades.
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