O Governo de Santa Catarina anunciou um passo importante na saúde pública: a criação do programa Farmácia Solidária, que vai distribuir remédios gratuitamente para a população. Com o apoio das universidades comunitárias do estado, o projeto tem o objetivo de facilitar o acesso a medicamentos e evitar o desperdício, incentivando doações de remédios que ainda podem ser utilizados por quem precisa. Inspirado em uma iniciativa de sucesso na Unesc, universidade de Criciúma, o programa terá rigor na triagem dos medicamentos e em todo o processo de armazenamento e entrega.
O funcionamento do programa é simples, mas poderoso. As Farmácias Solidárias serão responsáveis por receber doações de remédios e fazer a distribuição, garantindo que os medicamentos estejam em condições de uso e que seu descarte seja adequado quando necessário. O projeto atende não apenas a quem precisa de remédios, mas também aqueles que desejam doar medicamentos que sobraram. Assim, evita-se que produtos úteis acabem descartados sem aproveitamento, beneficiando especialmente quem mais depende de medicamentos para cuidar da saúde.
A lei define que as farmácias solidárias precisam seguir padrões rigorosos de segurança, desde o recebimento até a distribuição dos remédios. Medicamentos controlados, no entanto, só podem ser doados por empresas, e a prioridade é atender pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A Unesc, que inspirou o programa, já mostra o impacto positivo desse modelo, arrecadando e devolvendo medicamentos à população e oferecendo uma alternativa gratuita e acessível para muitos pacientes. O sistema é organizado de modo a garantir que quem precisa de um remédio pode ter acesso a ele sem custo, desde que apresente a receita médica. Assim, o cidadão de Santa Catarina que sai de uma consulta com uma longa lista de remédios poderá buscar nas farmácias solidárias o que precisa.
Com a participação de universidades e o apoio do governo estadual, o programa Farmácia Solidária visa atender quem mais precisa e tornar o acesso a medicamentos uma realidade em Santa Catarina. A expectativa é que esse modelo seja ampliado para várias cidades do estado, levando saúde, solidariedade e segurança no uso de medicamentos a um número cada vez maior de catarinenses.
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