Neste domingo (1º), Florianópolis será palco da 7ª edição da Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas. O evento, que faz parte da campanha global “21 Dias de Ativismo pelo Fim do Racismo e da Violência Contra Mulheres e Meninas”, reúne órgãos públicos, entidades, movimentos sociais e a sociedade civil em um ato de conscientização. A concentração será às 10h, no Coreto em frente à Ponte Hercílio Luz, no lado insular.
Um ato de reflexão e combate à violência
A caminhada busca alertar sobre a gravidade da violência de gênero no Brasil, onde dados recentes mostram que uma mulher é vítima de feminicídio a cada seis horas, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No âmbito global, a ONU revela que 1 em cada 3 mulheres enfrentará violência física ou sexual ao longo da vida.
Para os organizadores, o evento é mais que um ato simbólico. É um convite à reflexão e um apelo para que toda a sociedade se mobilize contra esse problema. A caminhada conta com o apoio da Prefeitura de Florianópolis, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para a Família e os Direitos Humanos e da Assessoria de Políticas Públicas para Mulheres e Igualdade de Gênero.
Uma luta que é de todos
Além de conscientizar sobre a violência contra mulheres, a ação também aborda o racismo estrutural, reforçando que ambas as lutas estão conectadas. A campanha, iniciada em 20 de novembro, no Dia da Consciência Negra, se estenderá até 10 de dezembro, marcando o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
De acordo com a coordenação do evento, a participação da sociedade é essencial para promover mudanças significativas. A união entre poder público, iniciativa privada e cidadãos é o caminho para reduzir os índices alarmantes de violência e promover uma cultura de respeito e igualdade.
Como participar
Qualquer pessoa interessada em apoiar a causa pode se juntar ao movimento. A recomendação é comparecer ao local da concentração no horário indicado. Além de dar visibilidade ao tema, a caminhada é uma oportunidade de demonstrar solidariedade e engajamento na luta pelos direitos humanos.
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