A possível instalação de um circo no terreno ao lado do Terminal Integrado do Saco dos Limões (TISAC) está gerando um debate acalorado com a comunidade indígena que utiliza o terminal como casa de passagem. Recentemente, máquinas foram vistas trabalhando na limpeza do espaço, o que despertou reações e preocupações na região.
A área em questão pertence à União e é gerida pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU), que até o momento não emitiu parecer autorizando qualquer uso específico do local. Apesar de rumores sobre o interesse de uma empresa circense em se instalar no terreno, foi apurado que não há cessão de uso ou autorização oficial para tal iniciativa. Com isso, não há previsão de instalação de nenhuma estrutura no espaço até que novas decisões sejam tomadas.
A limpeza do terreno, no entanto, gerou atrito com a comunidade indígena que ocupa o TISAC. Representantes alegam que espécies de reflorestamento foram desmatadas durante o processo, aumentando a tensão em uma área que já é alvo de disputa judicial. Uma audiência sobre o uso do terminal está marcada para os próximos dias e promete trazer novos desdobramentos sobre o caso.
Enquanto isso, o futuro do terreno ao lado do TISAC permanece incerto, refletindo a complexidade das questões envolvendo o uso de áreas públicas, interesses comunitários e iniciativas privadas.
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