Morar em Florianópolis, capital de Santa Catarina, é o sonho de muitas pessoas, mas o custo de vida da cidade tem se tornado um grande desafio para os moradores. Segundo cálculos recentes, o preço médio de produtos e serviços subiu 0,62% em outubro, acumulando alta de 4,82% ao longo de 2024.
O Índice de Custo de Vida (ICV), elaborado mensalmente, avalia 297 itens que compõem as despesas das famílias, como alimentação, habitação, vestuário e transporte. Em outubro, o grupo alimentação e bebidas foi o que mais pesou no bolso, representando 21,7% do total de despesas e registrando aumento de 0,75%. Produtos como carnes, massas e óleos foram os que mais encareceram.
Além disso, a cesta básica de Florianópolis é a segunda mais cara do Brasil, com valor de R$ 796,94, o que corresponde a 56,4% do salário mínimo. Para muitas famílias, essa porcentagem reflete um comprometimento significativo do orçamento mensal.
Aluguéis entre os mais caros do país
Outro ponto crítico é o preço dos aluguéis. Florianópolis ocupa o segundo lugar no ranking nacional de maior custo de locação. Em média, o preço do metro quadrado para aluguel é de R$ 53,83, superando índices de inflação. O Centro é o bairro mais caro, com valores de R$ 58,10 por metro quadrado, seguido por Agronômica (R$ 57/m²) e Trindade (R$ 55,80/m²).
Nas redes sociais, moradores têm expressado indignação com os preços. Comentários como “um container por R$ 4 mil, quem aceita?” revelam o descontentamento. Para alguns, o custo elevado não compensa nem mesmo as belezas naturais da cidade, que incluem praias paradisíacas e paisagens deslumbrantes.
Desafios de morar na ilha
Viver em Florianópolis, embora encantador, é um desafio para muitas pessoas devido aos custos elevados. Aluguel, alimentos e transporte consomem boa parte do orçamento familiar, exigindo planejamento e cuidado financeiro. Mesmo com o alto custo, a capital ainda é considerada um dos lugares mais desejados para se viver no Brasil, especialmente por quem busca qualidade de vida e proximidade com a natureza.
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