Florianópolis foi apontada como a terceira pior capital do Brasil para quem depende do transporte público para chegar ao trabalho. O estudo realizado pelo Instituto Cidades Responsivas avaliou oito capitais brasileiras, analisando o número de domicílios e empregos acessíveis em até 45 minutos de deslocamento. A capital catarinense ficou em sexto lugar no ranking, com um indicador de mobilidade de 0,19, evidenciando a dificuldade de conexão entre residências e oportunidades de trabalho.
Com informações do portal NSC, o estudo utilizou dados de plataformas como Mapbox e Google para calcular os tempos de deslocamento no horário de pico matinal, entre 6h30 e 8h, em dias úteis. O resultado do levantamento mostrou que cidades com valores mais altos no indicador de mobilidade apresentam sistemas mais eficientes, permitindo que um maior número de pessoas alcance vagas de emprego em menos tempo.
Entre as capitais analisadas, Belo Horizonte liderou o ranking com um indicador de 0,36, enquanto Florianópolis ficou à frente apenas de Salvador (0,16) e Rio de Janeiro (0,13). A região Sul da Ilha, a Costa da Lagoa e a Praia do Moçambique foram identificadas como as áreas com os piores índices de mobilidade dentro da cidade.
A prefeitura de Florianópolis reconhece os desafios apontados pelo estudo e destacou que a revisão do Plano Diretor busca criar novos polos de geração de emprego nos bairros, reduzindo a necessidade de deslocamentos longos. Também foi ressaltado que a cidade enfrenta particularidades devido à sua geografia insular, o que torna a gestão da mobilidade mais complexa.
Apesar das dificuldades, o transporte público da capital conta com um sistema de integração que permite o uso de até três horas, conectando diferentes bairros e cidades da região metropolitana. No entanto, o índice apresentado pelo estudo reflete a necessidade de melhorias para facilitar o acesso ao trabalho por meio do transporte público, beneficiando os moradores e promovendo uma mobilidade urbana mais eficiente.
Confira o ranking completo das capitais analisadas:
- Belo Horizonte: 0,36
- Curitiba: 0,26
- São Paulo: 0,23
- Porto Alegre: 0,23
- Fortaleza: 0,19
- Florianópolis: 0,19
- Salvador: 0,16
- Rio de Janeiro: 0,13
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