Uma possível mudança na sinalização das praias catarinenses está gerando dúvidas e preocupações. O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) pretende substituir as tradicionais placas que informam se a água está própria ou imprópria para banho por novos modelos contendo apenas um QR Code, que direciona os banhistas para relatórios online.
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Diante dessa alteração, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) abriu uma investigação para avaliar se o novo sistema será transparente, acessível e eficiente. A preocupação é que a mudança dificulte o acesso imediato à informação para turistas e moradores que não possuem celular ou acesso à internet na praia.
O IMA justifica a decisão alegando que as placas atuais sofrem constantes atos de vandalismo, o que compromete a manutenção e a confiabilidade da sinalização. No entanto, o MPSC quer saber quais medidas serão adotadas para garantir que todos os banhistas continuem bem informados sobre a qualidade da água. Além disso, o órgão solicitou detalhes sobre o processo de licitação das novas placas, incluindo critérios de escolha, visibilidade e durabilidade dos materiais.
Outra questão levantada é o combate ao vandalismo. O MPSC quer esclarecimentos sobre quais providências foram tomadas para coibir os danos às placas antigas e se há investigações para responsabilizar os envolvidos. O IMA tem um prazo de 10 dias para responder a todas essas perguntas.
A sinalização de balneabilidade é essencial para a segurança dos banhistas e turistas. A substituição do modelo tradicional por um sistema digital pode trazer desafios, e a análise do Ministério Público busca garantir que a mudança não prejudique o acesso à informação nas praias de Florianópolis e de todo o estado.
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