A Prefeitura de Florianópolis determinou que os professores temporários em greve na rede municipal de ensino voltem ao trabalho imediatamente. A ordem foi publicada na quinta-feira (20) e passou a valer já nesta sexta-feira (21). Quem descumprir a determinação pode ter o contrato rescindido.
A decisão tem o objetivo de reduzir os prejuízos aos estudantes, já que a greve, iniciada no dia 12 de fevereiro, afetou o funcionamento de escolas e unidades de educação infantil. A paralisação foi motivada pela proposta de reforma da previdência apresentada pela administração municipal.
Os professores que aderiram à greve precisam justificar as faltas dentro de um prazo de 24 horas. A prefeitura informou que cada caso será analisado individualmente para definir quais medidas serão aplicadas. Se o profissional acumular mais de 48 horas de ausência sem justificativa ou somar três faltas alternadas, o contrato pode ser encerrado. Quem tiver faltado por menos tempo pode receber uma notificação para retomar as atividades imediatamente.
A greve dos servidores municipais já foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Segundo a decisão, o sindicato da categoria descumpriu acordos judiciais e não seguiu as regras exigidas por lei para a realização da paralisação, como a tentativa de negociação prévia e a comunicação antecipada à população sobre a interrupção dos serviços.
Mesmo com a decisão da Justiça, parte dos servidores segue em greve, afetando escolas, creches e unidades de saúde. Na última quarta-feira (19), houve uma reunião entre a prefeitura e representantes da categoria, intermediada pelo Tribunal de Justiça, mas não houve acordo. As negociações continuam, enquanto os serviços essenciais seguem funcionando parcialmente.
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