O encerramento das atividades do Restaurante Popular de Florianópolis gerou uma grande disputa envolvendo salários e rescisões trabalhistas. Um grupo de funcionários foi até a Secretaria de Assistência Social do município reivindicar o pagamento de valores atrasados, incluindo direitos trabalhistas. A entidade responsável pela administração do restaurante alega que não recebeu os repasses necessários para cumprir essas obrigações e que a situação pode acabar na Justiça.
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De acordo com a administradora do equipamento, além dos salários que não foram pagos no quinto dia útil de fevereiro, a instituição arcou com todas as refeições servidas desde então. A entidade também contesta a forma como foi comunicada sobre o encerramento do contrato, afirmando que não foi respeitado o prazo mínimo de aviso prévio. Isso teria levado a uma demissão em massa dos trabalhadores, aumentando o impacto financeiro com rescisões e outros direitos trabalhistas.
A administração do restaurante destaca ainda que manteve o serviço funcionando por quase três anos ininterruptos, servindo mais de duas mil refeições diárias e cumprindo suas obrigações dentro do Termo de Colaboração firmado com o município. No entanto, com o fechamento do espaço e a falta de recursos, os funcionários ficaram sem seus pagamentos.
Por outro lado, a Secretaria de Assistência Social de Florianópolis afirma que já realizou os repasses necessários e que os pagamentos foram feitos. Segundo a gestão municipal, a entidade administradora do Restaurante Popular tem um déficit de quase R$ 3 milhões em repasses à prefeitura, o que impossibilita novos pagamentos. Além disso, a organização teria histórico de problemas com transparência e já esteve envolvida em investigações.
Diante desse impasse, os trabalhadores seguem sem receber seus direitos, e o caso pode ser levado à Justiça.
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