Uma escola municipal de educação infantil no bairro Rio Tavares, em Florianópolis, foi alvo de um ato criminoso que causou revolta e medo entre pais e responsáveis. O Núcleo de Educação Infantil Diamantina Bertolina da Conceição teve partes do seu espaço pichadas com símbolos nazistas, o que levantou preocupações sobre a segurança das crianças e da comunidade escolar.
As pichações aconteceram na madrugada do dia 26 de março, mas só se tornaram conhecidas pelos pais no começo de abril. Os símbolos foram encontrados em um brinquedo do parquinho, em um muro interno e também em uma lixeira externa da escola. A situação foi descoberta por uma mãe que, ao levar a filha para a escola, percebeu os desenhos e alertou os outros pais pelo grupo de WhatsApp.
A notícia gerou indignação imediata. Muitos pais ficaram assustados com a violência do conteúdo e com o fato de a escola não ter comunicado o caso logo após o ocorrido. Por orientação da Prefeitura de Florianópolis, a direção decidiu manter o caso em sigilo para não dar visibilidade aos autores das pichações, o que causou ainda mais desconforto entre os responsáveis pelas crianças.
Muitos pais disseram que prefeririam ter sido avisados para decidir se levariam ou não seus filhos no dia seguinte. A sensação geral foi de insegurança, especialmente por saber que alguém conseguiu invadir o espaço da escola e deixar marcas de ódio em um ambiente voltado para a infância.
Depois que o caso ganhou repercussão, a Prefeitura informou que reforçou a presença da Guarda Municipal em todas as escolas da cidade, principalmente na unidade que foi pichada. A medida busca garantir mais segurança e tranquilidade para as famílias e profissionais que trabalham no local.
A Polícia Civil está com as imagens das câmeras de segurança e investiga quem foi o responsável pelas pichações. A expectativa agora é que o autor ou os autores sejam identificados e responsabilizados.
O caso gerou um alerta importante sobre a necessidade de proteger os espaços escolares e de manter diálogo transparente com as famílias em momentos delicados. Em Florianópolis, a comunidade do bairro Rio Tavares segue atenta e unida diante do ocorrido, buscando garantir que as crianças cresçam em um ambiente seguro, respeitoso e livre de qualquer símbolo de intolerância.
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