A influenciadora digital e modelo Francielly Ouriques, moradora de Florianópolis e natural de São José, viveu momentos de tensão nos Estados Unidos ao ser presa e deportada no dia 10 de abril. Ela havia desembarcado no aeroporto de Chicago para uma conexão rumo à Califórnia, onde participaria do festival Coachella. Mas, em vez de seguir viagem, foi levada pelas autoridades americanas para uma sala de revista e interrogatório.
Francielly, que tem uma carreira sólida no mundo da moda e três títulos de Miss no currículo, relatou tudo nas redes sociais. Em dois vídeos com milhares de visualizações, ela contou que foi abordada por um guarda ao sair da área de desembarque com suas malas. Segundo ela, o agente perguntou se havia algo ilegal na bagagem. A modelo negou, mas foi levada mesmo assim para uma inspeção mais detalhada.
Durante a revista, as autoridades encontraram uma cartela do medicamento tramal em sua bolsa — um remédio para dor classificado como controlado nos EUA. A influenciadora explicou que estava com uma mala de um amigo e não sabia que o medicamento era proibido no país.
Além disso, os policiais decidiram inspecionar seu celular. Ela ficou cerca de cinco horas numa sala de espera enquanto o conteúdo do aparelho era verificado. As autoridades afirmaram ter encontrado indícios de que Francielly teria intenção de trabalhar ilegalmente nos Estados Unidos. Segundo ela, esse julgamento foi feito por conta de mensagens antigas relacionadas a planos de abrir uma empresa junto com o ex-namorado no país.
Por conta desses indícios, o visto da influenciadora foi cancelado e ela foi detida. Passou o resto do dia numa cela pequena, com colchonete, lençol, banco, vaso sanitário e alimentação básica. Depois, foi levada até o terminal do aeroporto escoltada por dois policiais, como se fosse uma criminosa. O passaporte só foi devolvido quando ela já estava de volta ao Brasil.
De volta a Florianópolis, Francielly procurou o consulado brasileiro, mas foi informada de que nada poderia ser feito. Abalada, ela afirmou que, além do prejuízo financeiro, viveu uma das piores experiências emocionais da vida e que não tem mais vontade de retornar aos Estados Unidos.
A situação da influenciadora chamou atenção nas redes sociais e dividiu opiniões. Especialistas em imigração explicam que o procedimento adotado pelos agentes é comum em aeroportos dos EUA e que a autoridade de negar a entrada no país é totalmente dos fiscais da imigração. Mesmo que a pessoa tenha visto válido, qualquer erro, por menor que pareça, pode resultar em deportação imediata.
Francielly iniciou sua carreira de modelo aos 21 anos e já representou o Brasil em concursos internacionais. Ela é Miss Brasil Empresarial (2017), Miss Ásia Pacific International (2017) e Miss Panamerican (2018). Nas redes sociais, compartilha trabalhos como modelo e influenciadora de marcas de moda, beleza e lifestyle.
Agora, ela segue em Florianópolis, tentando se recuperar do impacto da experiência, enquanto recebe o apoio de fãs e seguidores.
Entre na comunidade do AGORA FLORIPA e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!