Três meses após a chocante morte de José Walter Pacheco, de 61 anos, ex-diretor de TV encontrado morto nos Ingleses, em Florianópolis, o caso segue cercado de mistérios. Apesar de um homem ter sido preso por envolvimento no crime, a pessoa que realmente matou o empresário ainda não foi identificada.
O corpo de José Walter foi achado no dia 13 de janeiro, por volta das 11h da manhã, em um terreno baldio na Rua dos Lordes, uma área com pouco movimento no Norte da Ilha. Ele estava com as mãos amarradas e havia marcas de lesões na cabeça causadas por pedras. A polícia acredita que ele tenha sido assassinado na noite anterior.
Um dos suspeitos do crime foi preso dias depois, no Paraná. Segundo a Polícia Civil, ele teria abordado José Walter um dia antes do assassinato e o levado até o local onde o crime aconteceu. Porém, antes que o empresário fosse morto, esse suspeito viajou para Londrina. Ou seja, ele teria participado da emboscada, mas não foi o responsável direto pela morte.
Outros dois homens também chegaram a ser presos em fevereiro, mas foram liberados porque não havia provas suficientes ligando eles ao assassinato.
A investigação continua ativa, mas até agora o autor do crime brutal permanece solto. A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio — roubo seguido de morte — já que o dinheiro da conta bancária do empresário foi retirado. O Ministério Público de Santa Catarina analisa essa possibilidade para seguir com a denúncia.
José Walter, mais conhecido como “Waltinho”, era um nome conhecido no meio da comunicação, especialmente no Amapá, onde viveu por muitos anos. Ele foi diretor da TV Santana e atuou também em outros ramos empresariais. Nascido em Belo Horizonte, ele morava há três anos no bairro de Canasvieiras, em Florianópolis.
A morte de Waltinho abalou familiares, amigos e colegas de profissão. Nas redes sociais, ele foi lembrado com carinho por pessoas que conviveram com ele durante a infância, no colégio e no trabalho.
Enquanto isso, a família espera por justiça. A polícia segue em busca de pistas que possam levar ao verdadeiro autor do assassinato, que continua impune. O caso é tratado com prioridade pela Delegacia de Homicídios da Capital, que reforça o apelo por informações que possam ajudar a resolver esse crime tão cruel.
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