A Polícia Científica de Santa Catarina concluiu a análise pericial dos restos mortais de quatro animais encontrados enterrados em uma praia de São José, na Grande Florianópolis. O caso, que causou grande comoção no início de abril, agora tem novas informações.
Inicialmente, a suspeita era de que os corpos seriam de cães, possivelmente vítimas de maus-tratos. Porém, os exames realizados pela Divisão de Medicina Veterinária Forense confirmaram que os vestígios não pertenciam a cães, mas sim a pequenos ruminantes, como caprinos ou ovinos.
Mesmo com o avançado estado de decomposição dos restos, os peritos conseguiram identificar a espécie dos animais por meio da análise da morfologia óssea. A perícia também encontrou sinais claros de desarticulação nos corpos, feitos com instrumento cortante, o que indica uma ação humana. No entanto, não foi possível determinar se essa intervenção ocorreu enquanto os animais ainda estavam vivos ou se aconteceu depois da morte.
O laudo oficial foi concluído no dia 25 e já foi encaminhado para a 3ª Delegacia de Polícia de São José, que é responsável pela investigação.
O trabalho da Divisão de Medicina Veterinária Forense tem se mostrado essencial para casos como este, trazendo respostas técnicas importantes tanto para a sociedade quanto para a Justiça, especialmente em situações que envolvem suspeitas de crimes contra animais.
O esclarecimento do caso reforça a importância das perícias especializadas e a atuação da Polícia Científica na proteção dos animais e na elucidação de crimes ambientais em Santa Catarina.

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