Representantes do Novo e do Psol questionaram a qualidade do atendimento prestado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Florianópolis na sessão de quarta-feira (6) da Assembleia Legislativa.
“Fizemos um pedido de informação sobre o Samu de Florianópolis porque recebemos muitas mensagens com informações trágicas, com a notícia do falecimento de um senhor em Florianópolis por conta do atraso do Samu. Em Joinville eram sete ambulâncias rodando e mesmo assim o trabalho era complicado, rodavam cerca de 4 mil km cada uma por mês. Como Florianópolis roda com uma ambulância? Isso é um problema seríssimo”, sustentou Matheus Cadorin (Novo).
Segundo o representante de Joinville, o objetivo é saber qual é a condição real do Samu em Florianópolis e quais medidas estão sendo tomadas para a aquisição de novos equipamentos, tanto pelo Estado, como pelo Município.
“Não há nenhuma condição de uma cidade deste tamanho ser atendida por uma única ambulância”, sentenciou Cadorin, informando em seguida que há denúncias de que a viatura tem problemas de freios e não pode subir os morros.
Marquito (Psol) concordou com o integrante do Novo.
“A situação é de falta de estrutura do Samu na região. Para o Ministério da Saúde, Samu e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são atividades de urgência emergência, mas o Município precisa solicitar as estruturas e o Município não vem fazendo o pedido de revisão das estruturas de UPA e do Samu. Tem de estender a solicitação ao governo federal”, sugeriu Marquito