Os moradores da capital catarinense, Florianópolis, estão prestes a sentir o impacto de um aumento na taxa de lixo, que deverá acrescentar pelo menos R$ 0,30 a cada coleta realizada.
Este reajuste, que incide diretamente no bolso dos contribuintes, é resultado de uma análise que considerou a inflação acumulada nos últimos 11 meses e a extinção de um redutor de 11,05%, em vigor desde 2004.
A partir de agora, os moradores enfrentarão um acréscimo significativo nos custos associados à coleta de resíduos, com um impacto direto na despesa mensal de diversos lares.
A medida estabelece um novo patamar para a taxa de lixo, refletindo o aumento do custo de operação e manutenção dos serviços de coleta e destinação adequada de resíduos sólidos.
Para aqueles que residem em áreas com coleta três vezes por semana, a despesa adicional mensal ficará entre R$ 4,30 e R$ 4,50.
Já os logradouros que contam com seis coletas semanais enfrentarão um aumento em torno de R$ 5, aproximadamente.
A decisão de ajustar a taxa, que afeta diretamente a rotina dos contribuintes, foi baseada na necessidade de equilibrar as contas públicas municipais e garantir a sustentabilidade financeira do serviço de gestão de resíduos.
O redutor de 11,05%, que vinha sendo aplicado desde 2004, foi abolido considerando as mudanças nos custos operacionais, equipamentos e mão de obra ao longo dos anos.
A administração municipal argumenta que a medida é essencial para assegurar a qualidade e eficiência dos serviços prestados à população, bem como para manter a infraestrutura necessária para o tratamento responsável dos resíduos.
O aumento, embora gere impacto imediato nas finanças dos moradores, é justificado como uma medida necessária para manter a qualidade dos serviços de coleta e destinação de lixo na cidade.
A Prefeitura de Florianópolis ressalta que continuará buscando formas de otimizar a eficiência do sistema e promover a sustentabilidade ambiental, visando sempre o bem-estar da comunidade.