No último domingo (7), a Praia do Campeche, ao Sul de Florianópolis, foi palco de um surto de queimaduras causadas por águas-vivas, registrando mais de 200 casos em um único dia. O posto de guarda-vidas teve que hastear a bandeira lilás para alertar os banhistas sobre o incidente.
O aumento no movimento de frequentadores atingidos pelas águas-vivas começou pela manhã, e a bandeira lilás foi hasteada por volta do meio-dia para sinalizar o risco aos banhistas. Durante a tarde, o número de casos aumentou ainda mais, com crianças sendo os principais alvos das queimaduras.
Uma adolescente relatou sua experiência ao ser queimada por uma água-viva, descrevendo a intensidade da dor e o alívio após o tratamento no posto de guarda-vidas. Outro caso envolveu um estudante que buscou ajuda para um irmão que também foi queimado no rosto por uma água-viva.
O sargento Rafael Goulart, do Grupamento de Busca e Salvamento, orienta que, nos casos de queimaduras por águas-vivas, é fundamental procurar o posto de guarda-vidas para o tratamento com vinagre. Ele destaca a importância de estar atento à bandeira lilás como sinal de alerta para a presença desses organismos marinhos.
“Sempre que vir a bandeira lilás hasteada no posto, tem que ter ciência do surto de águas-vivas. Caso seja atingida, a dica é procurar o posto. Não deve coçar nem passar produto. Venha até o posto que temos o produto adequado para fazer a assepsia”, declarou o sargento Goulart. Em casos mais graves, os guarda-vidas acionam ajuda para encaminhar as vítimas ao hospital.