Florianópolis conquistou o título de ter a cesta básica mais cara do Brasil no primeiro mês de 2024, de acordo com a pesquisa do DIEESE. Os custos médios atingiram R$ 800,31, um aumento de 5,51% em relação ao mês anterior. Isso significa que um morador da capital catarinense precisa trabalhar em média 124 horas para adquirir a cesta básica.
Entre os itens que mais subiram, a batata liderou com um aumento expressivo de 74,19%, seguida pelo tomate (8,31%) e pelo feijão tipo preto (8,63%). Arroz e óleo também tiveram aumentos de 7,46% e 4,18%, respectivamente.
A pesquisa revelou que 16 das 17 capitais brasileiras experimentaram aumentos nos preços da cesta básica. Após Florianópolis, as capitais com cestas mais caras foram São Paulo (R$ 793,39), Rio de Janeiro (R$ 791,77) e Porto Alegre (R$ 791,16). Por outro lado, no Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 528,48), Recife (R$ 550,51) e João Pessoa (R$ 559,77).
A pesquisa do DIEESE considera 13 produtos alimentícios em quantidades suficientes para garantir o sustento de um adulto por um mês, levando em conta os hábitos alimentares locais. Além disso, fornece informações sobre os preços médios, o valor total dos produtos e a jornada de trabalho necessária para adquirir a cesta básica em todas as capitais do Brasil.