Na sexta-feira, 22 de março, foi confirmada a suspensão temporária da retirada, consumo e comercialização de moluscos bivalves, como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, em algumas áreas de Florianópolis. Isso ocorreu devido à detecção da ficotoxina ácido okadaico em níveis acima do permitido pela legislação.
Essa toxina, quando ingerida por seres humanos, pode causar desconfortos como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. Para garantir a segurança dos consumidores, é importante adquirir esses produtos em locais que possuam Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), o que assegura a procedência e a qualidade dos mesmos.
As autoridades competentes em saúde pública foram devidamente informadas para tomar as medidas necessárias em suas áreas de atuação, incluindo a fiscalização do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa, extensão e diagnóstico.
A Cidasc, responsável pela fiscalização, realizará novas coletas para monitorar as áreas de produção de moluscos bivalves. A liberação ou manutenção da interdição dependerá dos resultados dessas análises.
Em caso de sintomas após o consumo desses produtos, é recomendado procurar atendimento na unidade de saúde mais próxima e notificar a Vigilância Epidemiológica ou Sanitária municipal.
Vale ressaltar que Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza um monitoramento constante das áreas de cultivo, garantindo a segurança tanto para os produtores quanto para os consumidores. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves é uma das medidas adotadas para assegurar a qualidade desses alimentos.