Em reunião realizada na última semana, no município de Tijucas, a Vigilância Epidemiológica e o Núcleo de Educação Permanente de Saúde de Biguaçu apresentaram para a Comissão Intergestores Regional (CIR) o trabalho “Estratégias para aumentar a cobertura vacinal da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2022 no Município de Biguaçu”. A exposição teve como foco demonstrar aos demais municípios da Grande Florianópolis os avanços alcançados por meio do fortalecimento das ações de imunização no território municipal.
Através dos resultados apresentados, a Secretaria Municipal de Saúde foi eleita para representar região na Oficina Nacional do projeto ImunizaSUS, prevista para ocorrer no dia 18 de julho, durante o XXXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, em Goiânia, no estado de Goiás.
Segundo a secretária de Saúde de Biguaçu, Magali Eliane Pereira Prazeres, “sermos eleitos para participar da Oficina Nacional do Projeto ImunizaSUS é uma vitória muito importante, uma vez que teremos a oportunidade de apresentar o trabalho da Secretaria Municipal de Saúde em nível nacional. E, desta forma, mais municípios poderão aderir a estratégias comprovadamente eficazes, favorecendo a recuperação da situação vacinal e contribuindo para a manutenção do selo de erradicação da Poliomielite no Brasil”.
Também estiveram presentes na reunião a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Município, Dulcimar de Oliveira, e a responsável pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde de Biguaçu, Maysa Gil.
A Poliomielite
A Poliomielite é uma doença que pode acarretar sequelas irreversíveis e incapacitantes, como a paralisia, que ocorre geralmente nos membros inferiores. Afetou a população brasileira no passado, até o ano de 1989, quando foi notificado o último caso de no país.
As Campanhas de vacinação começaram em 1980 no Brasil e, desde então, acontecem anualmente; porém, a meta da cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde, de 95% do público-alvo, não vem sendo alcançada desde 2015 e diminuiu drasticamente com a pandemia de Covid-19, chegando a alcançar em 2021 uma média de cobertura de apenas 69%.