Na manhã desta quinta-feira, 16 de maio, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) amanheceu com seus acessos bloqueados por barricadas. A greve nacional, que já conta com a adesão de professores, servidores e estudantes, resultou na obstrução das entradas principais do campus em Florianópolis.
Desde março, os servidores técnico-administrativos estão em greve, reivindicando melhores condições de trabalho e salários. Professores se uniram ao movimento em maio, exigindo reajuste salarial de 22% e a reestruturação da carreira. Recentemente, os estudantes também aderiram à paralisação, manifestando solidariedade às reivindicações dos trabalhadores.
O Governo Federal apresentou uma proposta de reajuste salarial escalonado para os professores, variando de 13,3% a 31% até 2026, mas manteve o reajuste zero para 2024, o que gerou insatisfação entre os grevistas.
As negociações continuam, com representantes do governo expressando a intenção de chegar a um acordo em breve. O presidente Lula enfatizou a importância de resolver a paralisação para garantir a normalidade nas instituições de ensino e promover a educação no país.
Enquanto as negociações não avançam, a UFSC segue com atividades paralisadas e acessos bloqueados, refletindo a intensidade da mobilização e a urgência das demandas apresentadas por professores, servidores e estudantes.
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