Os dois açougues que funcionam no Mercado Público de Florianópolis estão na mira das autoridades por problemas graves de higiene. Após várias fiscalizações e autuações, os estabelecimentos têm até o dia 14 de março para corrigir as irregularidades apontadas pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM). Caso não cumpram as exigências, podem ter seus alvarás cassados e serem fechados.
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A situação foi considerada alarmante pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que conduz uma investigação para apurar os fatos relatados em diversos autos de infração. Entre os problemas constatados estão a falta de higienização regular, sujeira nas ferramentas, ausência de controle de limpeza e funcionários sem treinamento adequado. Mesmo com sucessivas notificações, os estabelecimentos não demonstraram avanço significativo na resolução dos problemas.
Além das questões sanitárias, a temperatura inadequada nos açougues também preocupa. Um dos comércios conseguiu reduzir a temperatura para 12°C, mas o ideal seria 10°C. A estrutura do Mercado Público, por ser histórica, não comporta a instalação de novos equipamentos de refrigeração, o que limita as soluções disponíveis. Como alternativa, foi sugerida a instalação de cortinas de ar para evitar que o calor externo comprometa ainda mais a qualidade dos produtos.
Para resolver a questão, o Ministério Público pretende estabelecer um acordo com os proprietários dos açougues, garantindo que todas as melhorias necessárias sejam feitas dentro do prazo estipulado. No dia 14 de março, uma operação conjunta será realizada para fiscalizar se os comércios cumpriram as exigências. Caso as irregularidades persistam, as autoridades deverão adotar medidas mais severas, incluindo a interdição dos estabelecimentos.
A população que frequenta o Mercado Público deve ficar atenta às condições dos produtos e cobrar melhorias. O compromisso com a higiene e segurança alimentar é fundamental para garantir que os consumidores tenham acesso a alimentos de qualidade sem riscos para a saúde.
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