Para muitas pessoas, a decisão entre alugar ou comprar um imóvel é uma das mais importantes da vida. Por isso, escolher a casa dos sonhos pode acabar gerando diversas dúvidas. Ambas as opções têm vantagens e desvantagens, e é crucial considerar diversos fatores antes de tomar uma decisão definitiva.
De acordo com o corretor de imóveis e CEO da Escodelar Inteligência Imobiliária, Rafael Scodelario, alugar um imóvel oferece flexibilidade e liberdade. Os inquilinos podem mudar-se com mais facilidade, sem se preocupar com a venda de uma propriedade. “Além disso, as despesas de manutenção são geralmente de responsabilidade do proprietário, o que pode representar uma economia. Você não precisará lidar com reparos estruturais e esse valor poderá ser utilizado em outras áreas da sua vida. Fora que existem menos preocupações e estresse por causa de prejuízos comuns referentes ao desgaste a longo prazo nos imóveis”, afirma Rafael.
No entanto, os aluguéis podem aumentar ao longo do tempo, e os inquilinos podem se sentir inseguros em relação à estabilidade de sua moradia, explica o especialista. “Vale também ter consciência de que os inquilinos poderão não alugar o imóvel para sempre. Sua casa dos sonhos pode acabar sendo vendida para outra pessoa. Você também não poderá fazer grandes reformas”, acrescenta Scodelario.
Por outro lado, comprar um imóvel oferece estabilidade e a oportunidade de construir patrimônio. Os proprietários têm a liberdade de personalizar sua casa de acordo com suas preferências e estilo de vida. “Os pagamentos mensais de uma hipoteca podem ser comparáveis ou até mesmo mais baixos do que o custo do aluguel. Você ainda pode alugar a casa por temporadas quando quiser. Aí entra a importância de um imóvel bem localizado”, pondera o corretor.
No entanto, a compra de uma casa requer um investimento inicial significativo, e os proprietários são responsáveis por todas as despesas de manutenção e reparos. “Temos que levar em conta que essa não é a realidade de todos os brasileiros, e a compra de imóveis não é um investimento baixo. Porém a longo prazo pode trazer bons retornos, porque o mercado imobiliário vem se valorizando nos últimos anos”, afirma o CEO.
Para tomar uma decisão informada, é essencial considerar sua situação financeira atual, seus planos futuros e o mercado imobiliário local. Avalie o custo total de cada opção, incluindo pagamentos mensais, impostos, seguro e manutenção. Além disso, leve em conta seus objetivos de longo prazo e sua disposição para assumir riscos.
Existem algumas dicas adicionais do CEO a serem consideradas ao tomar essa decisão importante:
1. Conheça seu orçamento:
Determine quanto você pode gastar mensalmente com habitação, levando em conta todas as despesas relacionadas à propriedade.
2. Pesquise o mercado:
Analise as tendências do mercado imobiliário na sua cidade, no seu bairro, incluindo taxas de aluguel e preços de venda, para entender melhor suas opções.
3. Considere a localização:
Avalie a localização do imóvel em relação ao trabalho, escolas, shoppings, serviços básicos e transporte público se for necessário.
4. Calcule o custo total:
Além do preço de compra ou aluguel, leve em conta as despesas adicionais, como impostos, seguro e manutenção.
5. Pense a longo prazo:
Considere seus planos futuros, como mudanças na família ou na carreira, ao tomar uma decisão. Consultar um corretor de imóveis pode ser útil para entender melhor suas opções e encontrar a melhor solução para suas necessidades individuais.
Lembre-se de que não há uma resposta única para todos, e a escolha entre alugar e comprar dependerá de sua situação pessoal e de suas prioridades.
Sobre Rafael Scodelario
Rafael é corretor de imóveis desde 2009 e empresário no ramo imobiliário desde 2013. Fundador e CEO do Grupo Escodelar e da Escodelar Inteligência Imobiliária, com 3 unidades em São Paulo e 1 na Flórida, tem mais de 150 corretores associados e uma carteira com mais de 15 mil imóveis à venda e locação, tendo em seu portfólio os imóveis mais exclusivos de São Paulo. Hoje, tornou-se referência do empreendedorismo no setor imobiliário e de corretagem.