O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está aguardando a decisão do Tribunal de Justiça em um recurso para restabelecer a prisão preventiva de um homem acusado de roubo e estupro em São José. Esse recurso foi apresentado pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José logo após uma decisão judicial que revogou a prisão preventiva do acusado.
O homem havia sido preso em flagrante em agosto, após roubar um motorista de aplicativo. Em audiência de custódia, o MPSC se manifestou para que a prisão em flagrante fosse convertida em preventiva, e a Justiça concordou. No entanto, mais tarde, a defesa do acusado entrou com um pedido de revogação da prisão preventiva, e o juiz responsável acatou o pedido, libertando-o no dia 9 de outubro. No dia seguinte, o MPSC recorreu, pedindo que a decisão fosse revista.
Após ser liberado, o homem cometeu novos crimes. Ele invadiu um estúdio de Pilates em São José, roubou alunas e violentou a professora. Para o promotor de Justiça Alexandre Carrinho Muniz, manter o acusado preso é essencial para garantir a ordem pública e impedir que ele cometa novos delitos. No recurso, o promotor destacou que a libertação do acusado representa um risco à segurança da comunidade, que já sofre com diversos crimes patrimoniais.
Agora, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina vai analisar o pedido e decidir se a prisão preventiva será novamente decretada.
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