A espatódea, uma árvore com belas flores alaranjadas, pode parecer inofensiva à primeira vista, mas esconde um perigo para a fauna local. Ela contém uma substância tóxica que afeta abelhas, beija-flores e outros insetos. Em Santa Catarina, o plantio e a existência dessa árvore são proibidos desde 2019, devido aos seus efeitos nocivos.
Recentemente, em Florianópolis, uma espatódea foi removida do quintal do Tribunal de Contas do Estado (TCE), localizada na esquina das ruas Bulcão Viana e Newton Valente da Costa. A remoção ocorreu no sábado, dia 25 de maio, conforme informado por uma coluna local. Além dessa, pessoas relataram a presença de várias outras espalhadas pela cidade, incluindo dentro do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e no canteiro central da Avenida Mauro Ramos, entre o banco redondo e a Beira-Mar Norte.
A presidência do TCE agiu rapidamente após ser notificada na semana anterior, removendo a árvore tóxica de suas instalações. A reitoria da UFSC também foi informada sobre a situação, mas até o momento não confirmou se recebeu o ofício ou se tomou alguma ação. O documento foi elaborado e enviado pelo deputado Padre Pedro Baldissera (PT), visando a proteção da fauna local e a conformidade com a legislação estadual.
A presença contínua dessas árvores tóxicas em áreas urbanas representa um risco significativo para a biodiversidade, especialmente para os polinizadores que são essenciais para o equilíbrio ecológico. A remoção das espatódeas é uma medida necessária para proteger esses importantes insetos e aves, e espera-se que outras instituições e áreas públicas sigam o exemplo do TCE, garantindo um ambiente mais seguro para a fauna nativa.
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