No último sábado (19), a Grande Florianópolis foi palco de uma série de ataques coordenados por facções criminosas, que assustaram a população e trouxeram à tona um problema que desafia até o Estado mais seguro do Brasil, Santa Catarina. Em poucas horas, criminosos incendiaram pelo menos 18 pontos, bloquearam a BR-101 e causaram pânico em várias cidades, incluindo São José, Palhoça e Tijucas.
A resposta das forças de segurança foi rápida. Um Gabinete de Crise foi acionado para coordenar as operações, e o governador Jorginho Mello garantiu o controle da situação, descrevendo os ataques como “pontuais”. Mesmo assim, os episódios deixaram claro o poder de organização das facções, que conseguem, em poucas horas, paralisar a região e espalhar o caos.
O sistema de transporte público foi afetado, com a suspensão de linhas de ônibus, e muitos moradores se recolheram em casa por segurança. Embora o Estado de Santa Catarina seja reconhecido pela sua eficiência na segurança, esses ataques revelam uma realidade desafiadora: a força crescente das facções criminosas, capazes de causar temor mesmo em áreas com policiamento reforçado.
Apesar do esforço conjunto das Polícias Militar e Civil, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros para conter os danos, os ataques mostraram que a luta contra o crime organizado é uma batalha constante e de difícil controle.
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