Unir passos de Ballet Clássico com exercícios desenvolvidos por Joseph Pilates, na década de 1920, são os principais objetivos do Ballet Pilates. Segundo a bailarina e instrutora de Ballet Pilates Karen Arcie, o método traz diversos benefícios para o corpo e para a mente. “Durante as aulas, além do gasto calórico, é possível ganhar força, definição muscular, resistência, equilíbrio, flexibilidade e bem-estar físico e emocional”, destaca a profissional que trabalha na Gym Club Floripa, em Florianópolis.
Desenvolvido por Audrea Lara, o método começou a ganhar destaque no Brasil e na América Latina a partir de 2009. Nestes 15 anos, mais de mil profissionais de áreas como educação física, fisioterapia, dança e que atuam com Pilates e Yoga foram certificados para atuar com a modalidade. A professora da Gym Club está nessa lista.
“Descobri a modalidade através de uma amiga e o que me motivou a ser instrutora foi a minha afinidade com a proposta apresentada, pois além de seguro e eficaz, é inovador”, conta Karen que atua desde 2018 com a modalidade.
Modalidade democrática
Karen salienta que os programas de treinamento do Ballet Pilates proporcionam maior qualidade de vida, longevidade, força, agilidade e boa postura corporal. “Além de promover a saúde de forma prazerosa, a modalidade é super democrática, pois pode ser praticada por mulheres e homens a partir de 12 anos, e um detalhe, não é necessário ter feito ballet antes para conseguir acompanhar”, compartilha.
Durante a aula, que é intensa e animada pelo ritmo musical, são realizados exercícios na barra de balé e com acessórios variados como halteres, colchonete, faixas elásticas, yoga strap e bola. Na Gym, as aulas são realizadas todas as segundas e quartas, às 9h e às 18h.
“Muita gente começou a praticar o Ballet Pilates e não parou mais. Afinal, os benefícios são excelentes e melhoram muitos aspectos do corpo e da mente”, completa Karen.
A servidora pública Alessandra Pontremolez, conta que faz Ballet Pilates desde que a modalidade começou a ser oferecida na Gym. “Decidi fazer porque é uma atividade completa que usa bastante a parte de resistência muscular, consciência corporal e postura”, explica.
Para Alessandra, além da música, outro ponto de destaque durante as aulas é o resgate emocional e cheio de memórias que elas trazem. “Muitas mulheres, assim como eu, fizeram balé quando criança, então a gente está com aquela lembrança ali. E quem não fez até comenta que esse era um desejo de quando era pequena e quem fez comenta que agora está retornando”, compartilha.