No episódio ocorrido na arena de esportes Beira-mar continental, em Florianópolis, um dos participantes da briga, identificado como R. M., alega ter agido em legítima defesa durante um desentendimento entre um grupo de homens, que pretendia jogar beach tennis, e uma família, que já ocupava a quadra para jogar vôlei.
Vídeos que circulam mostram parte do incidente, no qual R. M., junto com outros três homens, confrontou o pai de três meninas que jogava vôlei com sua família na mesma quadra de areia. As imagens revelam momentos de tensão, incluindo empurrões e agressões físicas.
Segundo relatos, R. M. alega que a família estava ocupando a quadra de areia destinada ao beach tennis por mais de duas horas e que teria se recusado a sair, mesmo após solicitações de outros praticantes. Ele afirma que a família estava visivelmente embriagada e proferindo palavras ofensivas.
R. M., que se identifica como policial, afirma ter tentado conter a situação pacificamente, mas alega que foi provocado e ameaçado verbalmente. Ele diz que, ao ser abordado agressivamente pelo pai das meninas, reagiu em legítima defesa para conter a agressão.
A versão de R. M. também destaca que a situação escalou após provocações e xingamentos por parte do pai das jovens. Em um segundo vídeo, é registrado um momento em que um dos homens do grupo de beach tennis usa uma raquete para jogar a bola longe, resultando em perseguição e um episódio em que uma das jovens é derrubada.
R. M. afirma que tentou imobilizar o agressor, o pai das meninas, para evitar a violência física, mas que, diante da persistência das ameaças, teve que agir para conter a situação.
O praticante de beach tennis enfatiza ser contra a agressividade, mesmo sendo policial, e destaca a importância de resolver conflitos de forma pacífica.