Uma tragédia chocante abalou Palhoça na noite de quarta-feira, 22 de maio. Michele de Abreu Oliveira, uma esteticista de 42 anos, foi encontrada morta e enterrada no chão da cozinha de sua própria casa. A descoberta horrível aconteceu quando a polícia cumpria um mandado de busca e apreensão na residência. Michele estava desaparecida desde o dia 14 de maio e, desde então, familiares e amigos viviam momentos de angústia.
Imagens de segurança mostraram Michele saindo de uma clínica no dia 9 de maio, entrando e saindo de diferentes carros, o que levantou suspeitas sobre seu paradeiro. Essas imagens foram as últimas registradas da esteticista antes de seu desaparecimento.
Michele morava há mais de dez anos em uma casa nos fundos de um terreno com cinco residências, na Praia de Fora, em Palhoça. Apesar de separada há quatro anos, ela continuava a viver com o ex-companheiro e o filho caçula, de 15 anos. A relação com o ex-companheiro era tumultuada e marcada por episódios de violência doméstica. Em abril, Michele registrou um boletim de ocorrência contra ele, mas retirou as medidas protetivas posteriormente. Segundo a família, ela era frequentemente ameaçada de morte.
As investigações da Polícia Civil, conduzidas pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), apontam para um caso de feminicídio. O ex-companheiro de Michele é o principal suspeito e está desaparecido desde o dia 17 de maio, junto com o filho do casal. Ele possui um histórico preocupante, com 94 boletins de ocorrência registrados contra ele.
Após a descoberta do corpo de Michele, familiares foram ao Instituto Médico Legal, onde foram informados que a esteticista estava em estado de putrefação e apresentava marcas de tortura. A causa da morte foi identificada como traumatismo cranioencefálico.
A investigação também revelou que, durante o período em que Michele estava desaparecida, mensagens de texto foram enviadas do celular dela para familiares e amigos. No entanto, pessoas próximas à esteticista acreditam que essas mensagens não foram escritas por ela, já que o estilo de escrita era diferente do habitual.
O caso continua sendo investigado, e a polícia está empenhada em localizar o ex-companheiro e o filho de Michele para esclarecer todos os detalhes dessa tragédia. A comunidade de Palhoça está abalada com o ocorrido, e a busca por justiça para Michele é uma prioridade para as autoridades locais.
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