A eleição deste domingo (6) definiu os 23 vereadores que formarão a Câmara de Florianópolis a partir de janeiro de 2025. Houve uma renovação de 34,7% nas cadeiras, ou seja, oito novos vereadores ocuparão os assentos do Legislativo municipal. Porém, o número de vereadoras caiu de cinco para quatro, destacando uma redução na representatividade feminina.
Um dos destaques da eleição foi o vereador Gemada (PL), que garantiu sua reeleição como o mais votado, com 6.968 votos. Logo atrás, também pelo Partido Liberal (PL), estão Manu Vieira com 6.727 votos e Afrânio Boppré (Psol), com 6.061 votos. O PL conseguiu eleger cinco vereadores, sendo a sigla com maior representação na próxima legislatura.
O PSD, partido do prefeito reeleito Topázio Neto, também emplacou cinco cadeiras, com Roberto Katumi, Ricardo Pastrana, Gui Pereira, Pri Fernandes e Rafinha de Lima, mantendo uma presença forte na Câmara. Junto com três vereadores do MDB, dois do Republicanos e dois do União Brasil, a base de apoio ao prefeito será composta por 17 parlamentares.
Mesmo com uma base de governo sólida, a oposição ganhou força. O Psol aumentou sua bancada de dois para três vereadores, com Afrânio Boppré sendo o mais votado do partido, além das novas adições de Leonel Camasão e Ingrid Sateré-Mawé. O PT também conquistou duas cadeiras, com a reeleição de Carla Ayres e a chegada do Professor Bruno. Renato da Farmácia (PSDB), que antes fazia parte da base governista, passou para a oposição.
Essa nova composição traz um cenário de maior equilíbrio entre a base governista e a oposição, o que pode gerar debates mais intensos e diversas perspectivas na Câmara de Florianópolis nos próximos anos. O aumento da representatividade de partidos de oposição, especialmente o Psol, indica um Legislativo mais plural, mesmo com a redução no número de mulheres eleitas.
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