O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) iniciou uma nova investigação relacionada ao envio de pessoas em situação de rua para Florianópolis. O caso, registrado nesta quarta-feira (14) e protocolado na quinta-feira, revela um episódio em que um homem teria sido “expulso” do FAS (Fundação de Ação Social) em Curitiba, sendo encaminhado à Ilha de Santa Catarina por uma assistente social que, segundo relatos, teria pago a passagem do próprio bolso.
O promotor Daniel Paladino, responsável pelo caso, solicita esclarecimentos do Executivo de Curitiba em um prazo de cinco dias. A prefeitura da capital paranaense deverá emitir um posicionamento oficial nesta sexta-feira.
Este novo procedimento se soma a um inquérito já em andamento na 30ª Promotoria, que reúne dezenas de casos envolvendo o envio de pessoas em situação de rua para Florianópolis. Os registros abrangem diversas partes de Santa Catarina e do Brasil, indicando que o projeto de internação humanizada, recentemente aprovado na Câmara de Vereadores, não é suficiente para conter esse problema.
O MPSC continua investigando e buscando soluções para evitar o deslocamento involuntário de pessoas em situação de vulnerabilidade para outras localidades, visando garantir condições dignas e apropriadas para quem enfrenta a difícil realidade de viver nas ruas.