O Procon de São José notificou a Celesc após receber uma série de reclamações de consumidores sobre a longa demora no atendimento presencial da agência localizada no bairro Campinas. De acordo com relatos, algumas pessoas aguardaram de 3 a 3 horas e meia para serem atendidas, inclusive aquelas com direito a atendimento preferencial, como idosos.
A situação ocorreu na agência situada na Avenida Osni João Vieira, nº 344 – Sala 05, e gerou grande insatisfação. Segundo o Procon, esse tempo de espera ultrapassa o que determina a norma: o tempo máximo de espera permitido é de 45 minutos, conforme os artigos 179 e 180 da Resolução Normativa nº 414.
Diante do cenário, o Procon notificou oficialmente a Celesc nesta quarta-feira (9) e deu o prazo de 10 dias para a empresa prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. Também foi instaurado um procedimento administrativo para fiscalizar as providências adotadas.
Além das longas filas presenciais, consumidores também reclamam que o atendimento on-line da Celesc não tem sido eficiente. Muitos relatam que não conseguem resolver seus problemas pelos canais digitais e acabam sendo orientados a comparecer fisicamente à agência, o que agrava ainda mais a situação.
A notificação enviada pelo Procon questiona quais medidas a empresa pretende tomar para diminuir o tempo de espera e quais são os canais alternativos de atendimento que funcionam de forma eficaz para a população.
A estimativa é de que dezenas de consumidores estejam sendo prejudicados diariamente com a lentidão no atendimento. O caso está sendo acompanhado de perto pelo órgão de defesa do consumidor.
Como registrar uma reclamação no Procon de São José
Quem quiser formalizar uma queixa pode contar com o robô Sofia, que funciona 24 horas por dia no WhatsApp (48) 99679-1944. Também é possível ir pessoalmente à sede do Procon Municipal, localizada na Avenida Acioni Souza Filho, nº 2114, na Beira-Mar de São José. O horário de atendimento presencial é das 12h às 17h20.
Se você passou por essa situação ou conhece alguém que foi prejudicado, vale a pena acionar o Procon para garantir seus direitos como consumidor.
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