A segurança no clássico entre Avaí e Figueirense, marcado para a Quarta-Feira de Cinzas, será reforçada após os incidentes violentos registrados no último confronto entre os dois clubes. Para garantir um ambiente mais seguro para torcedores e a população em geral, forças policiais, clubes e torcidas organizadas se reuniram para definir estratégias que evitem novos episódios de violência.
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O encontro, realizado nesta quinta-feira (27), teve a participação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), das Polícias Militar e Civil, da Guarda Municipal, da Câmara de Vereadores e da Prefeitura de Florianópolis, além de representantes dos clubes e das torcidas organizadas.
Reforço na segurança dentro e fora do estádio
No último clássico, cenas de vandalismo, confrontos entre torcedores e depredação no transporte público marcaram negativamente a partida. Para evitar a repetição desses episódios, um conjunto de medidas preventivas e repressivas será adotado:
✅ Polícia Militar: aumento do efetivo policial e escolta de ônibus das torcidas para evitar confrontos no deslocamento.
✅ Segurança privada: reforço da equipe que atua na Ressacada, com revista mais rigorosa na entrada e melhor separação entre torcidas.
✅ Guarda Municipal: apoio no controle do trânsito nos arredores do estádio e no terminal de ônibus do Centro, onde há concentração de torcedores.
✅ Polícia Civil: presença no local para prestar apoio às ações policiais e abrir investigações sobre eventuais ocorrências.
✅ Prefeitura: fiscalização de ambulantes, proibindo o comércio de bebidas em garrafas de vidro ou qualquer outro material que possa ser usado como arma.
Campanha para a paz nos estádios
Durante a reunião, foi reforçado que a intenção não é punir torcedores ou prejudicar os clubes, mas sim evitar que episódios de violência se repitam. Autoridades ressaltaram que, caso a insegurança continue, medidas mais drásticas poderão ser tomadas, como a realização do clássico com torcida única ou até portões fechados.
A expectativa é de que torcedores, clubes e forças de segurança trabalhem juntos para garantir um espetáculo dentro de campo, sem que a violência manche mais uma vez um dos maiores clássicos do futebol catarinense.
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