Michael Jackson, conhecido como o Rei do Pop, não só revolucionou a música e a dança, mas também atraiu a atenção do mundo devido às mudanças em sua aparência ao longo dos anos. A transformação de sua pele, de negra para branca, foi um dos maiores mistérios da mídia e gerou incontáveis especulações. No entanto, o cantor enfrentava duas doenças autoimunes: vitiligo e lúpus, condições que explicavam essas alterações.
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Diagnosticado nos anos 1980, Michael sofria com o vitiligo, uma doença que causa a perda de pigmentação da pele. No caso de Michael, as manchas brancas foram ficando cada vez mais evidentes, e ele optou por usar maquiagem para uniformizar sua aparência nas aparições públicas. Além disso, o lúpus, outra condição autoimune, também contribuiu para a sensibilidade da sua pele à luz solar.
Embora as mudanças físicas de Michael tenham sido tema constante nos tabloides, o próprio cantor revelou sua condição ao mundo em uma entrevista impactante para Oprah Winfrey, em 1993. Na época, a doença era pouco conhecida pelo público em geral, e a declaração trouxe à tona uma nova discussão sobre vitiligo. Mesmo assim, muitos continuaram especulando sobre sua aparência, acusando-o de negar suas origens e de realizar clareamento artificial de pele.
Além das questões de pele, Michael também passou por diversas cirurgias plásticas, a começar por uma rinoplastia em 1979, após quebrar o nariz em um acidente. Ao longo dos anos, o cantor admitiu ter feito mais procedimentos cirúrgicos para melhorar sua aparência, especialmente depois de um incidente em 1984, durante as filmagens de um comercial da Pepsi, quando sofreu queimaduras graves no couro cabeludo.
As mudanças em seu rosto e seu corpo, associadas ao vitiligo e às cirurgias, acabaram criando um grande estigma em torno de sua imagem pública. Michael Jackson foi muitas vezes retratado de forma negativa pela imprensa, que se concentrava em especular sobre sua saúde e bem-estar. A pressão da fama, combinada com os problemas pessoais e as batalhas legais que enfrentou ao longo de sua carreira, agravaram ainda mais essa situação, fazendo com que ele fosse constantemente alvo de críticas e mal-entendidos.
Ao longo de sua vida, Michael também enfrentou crises de saúde mental e física, incluindo dependência de medicamentos. Seu estilo de vida intenso, com turnês e performances exaustivas, contribuía para o estresse e a perda de peso. Em várias ocasiões, ele foi hospitalizado por esgotamento, especialmente nos anos 1990 e 2000, quando sua aparência frágil e sua saúde debilitada se tornaram alvo da mídia mundial.
Após sua morte em 2009, a autópsia confirmou que Michael Jackson realmente tinha vitiligo, dissipando as dúvidas que muitos ainda tinham sobre sua condição. Apesar das controvérsias, o legado musical e cultural de Michael permanece intacto, e sua batalha pessoal contra doenças autoimunes é agora amplamente reconhecida como parte de sua complexa jornada como artista e ser humano.
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