A retirada, o consumo e a comercialização de moluscos bivalves, como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, foram suspensas temporariamente em algumas áreas de Florianópolis e Palhoça. A medida foi tomada após a detecção de níveis elevados de ácido okadaico, uma fitotoxina que pode causar intoxicações alimentares graves em humanos.
Áreas afetadas
Em Florianópolis, a suspensão abrange completamente as áreas de cultivo de Ponta do Caetano, Caieira da Barra do Sul e Taperinha. Nas localidades da Costeira do Ribeirão e Freguesia do Ribeirão, a restrição é válida para mexilhões, vieiras e berbigões, mas não para ostras.
Já em Palhoça, a área de Ponta do Papagaio também está incluída na suspensão para mexilhões, vieiras e berbigões, com exceção das ostras.
Por que a medida foi tomada?
Testes laboratoriais realizados em 9 de janeiro de 2025 detectaram a presença de ácido okadaico em níveis considerados inseguros para consumo humano. Essa substância não afeta a saúde dos moluscos, mas pode causar sérios problemas gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia, em pessoas que os consumirem.
Orientações à população
Para proteger a saúde pública, recomenda-se que:
- Evite-se o consumo de moluscos bivalves retirados diretamente de costões e ilhas nas áreas afetadas.
- Prefiram-se moluscos provenientes de cultivos monitorados pela Cidasc, que realiza inspeções rigorosas ao longo do ano.
- Consuma-se apenas moluscos bivalves com certificação oficial, como SIM, SIE ou SIF.
- Em caso de sintomas de intoxicação alimentar, procure atendimento médico e entre em contato com a Vigilância Sanitária ou a Cidasc pelo telefone 0800 644 8500.
Monitoramento contínuo
Santa Catarina é líder na produção nacional de moluscos bivalves e conta com um programa de monitoramento contínuo para garantir a segurança alimentar. A iniciativa busca proteger a saúde dos consumidores e preservar a qualidade dos produtos catarinenses.
A suspensão é temporária e será mantida até que novos resultados indiquem a segurança para consumo nas áreas afetadas. A medida reflete o compromisso com a saúde pública e a sustentabilidade da produção local.
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