Em um caso que chocou a cidade de Palhoça, na Grande Florianópolis, um homem foi condenado a 25 anos e oito meses de prisão por matar sua companheira grávida. O crime, que ocorreu em abril de 2023, foi marcado por brutalidade e gerou grande comoção na comunidade. A vítima, Jacirlene dos Reis Santos da Cruz, de 26 anos, estava esperando um bebê de quatro a seis semanas e foi morta por asfixia, além de ter sofrido várias outras lesões graves, incluindo uma fratura na órbita do olho direito. O crime foi cometido na presença do filho dela, um menino de sete anos.
Na manhã do crime, Jacirlene e seu companheiro tiveram uma discussão na casa onde moravam, no bairro Aririú. A irmã de Jacirlene, que vivia em uma residência acima da do casal, foi alertada por uma vizinha sobre a briga. No entanto, só conseguiu retornar as ligações depois de acordar, momento em que a vizinha informou que já não ouvia mais a voz de Jacirlene. Preocupada, a irmã desceu até a casa e foi recebida pelo companheiro de Jacirlene, que afirmou que ela estava apenas dormindo. Desconfiada, a irmã entrou na casa e encontrou Jacirlene sem vida.
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Após o crime, o homem fugiu da cena, uma ação que foi registrada pelas câmeras de segurança da residência. Ele permaneceu foragido por cerca de dois meses, até ser localizado na casa de sua mãe, em Salvador, Bahia, onde foi preso preventivamente.
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O julgamento, realizado pelo Tribunal do Júri de Palhoça, resultou na condenação do homem por homicídio duplamente qualificado, incluindo feminicídio, que é o assassinato de uma mulher por razões de gênero, no contexto de violência doméstica. Ele também foi condenado por ter usado meios cruéis no cometimento do crime. Além da pena de prisão, o réu foi condenado a pagar uma multa de R$ 70 mil aos familiares da vítima.
A condenação reflete a gravidade do crime e a necessidade de justiça em casos de violência doméstica, especialmente aqueles que envolvem vítimas vulneráveis, como mulheres grávidas. A sentença reforça o compromisso do sistema de justiça em proteger as mulheres e punir severamente aqueles que cometem atos de violência contra elas.
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