A reunião convocada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) resultou em propostas concretas para resolução dos problemas encontrados nas pontes Colombo Salles, Pedro Ivo Campos e Hercílio Luz, que ligam a Ilha de Santa Catarina ao continente, em Florianópolis. A reunião foi promovida nesta segunda-feira (8/5) pela 30ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital, após vistoria realizada na sexta-feira.
Os principais problemas encontrados na vistoria foram pilastras necessitando de manutenção, insegurança na passarela de pedestres recém reformada, quedas de placas de concreto sobre o mar, e falta de segurança que tornam rotineiros os apagões de iluminação pelo furto de fiação.
De acordo com o Promotor de Justiça Daniel Paladino, na reunião foi definido que o Município de Florianópolis se responsabilizará pela manutenção da iluminação das três pontes, enquanto a Secretaria de Estado da Infraestrutura instalará câmeras de segurança e buscará formas de reforçar a segurança nas cabeceiras das três pontes a fim de coibir novos furtos de fiação elétrica no local.
A Secretaria de Estado da Infraestrutura também deverá realizar um amplo diagnóstico relativo aos problemas estruturais encontrados ¿ principalmente as pilastras das duas pontes de concreto sem manutenção e queda de placas sobre o mar ¿ e a partir daí promover uma licitação para contratação dos serviços de manutenção necessários.
A ata da reunião será incorporada aos procedimentos instaurados pela 30ª Promotoria de Justiça para buscar a resolução dos problemas recentemente relatados em notícias veiculadas pela imprensa. ¿O Governador do Estado informou que a manutenção das pontes é assunto de absoluta prioridade e que não faltarão os recursos necessários, e assim esperamos que os problemas sejam resolvidos na maior brevidade possível¿, considera Paladino.
Participaram da reunião, além do Ministério Público, representantes da Secretaria da Infraestrutura do Estado, da Secretaria da Infraestrutura do Município, da Secretaria Municipal de Segurança Pública, do Conselho de Segurança de Florianópolis/Centro (CONSEG), do Observatório Social de Santa Catarina, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da CASAN e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).