A recusa da Universidade Federal de Santa Catarina em conceder o título de Professor Emérito ao ex-reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz está gerando polêmica e indignação. O Conselho Universitário tomou essa decisão na sessão virtual realizada ontem, considerada por muitos como a maior injustiça na história da instituição.
A proposta de conceder o título a Rodolfo Pinto da Luz havia sido aprovada por unanimidade no Centro de Ciências Jurídicas da UFSC. No entanto, um pedido de vista do professor Alex Degan, influenciado por líderes estudantis de esquerda, adiou a votação sobre o assunto. A relatora do processo, professora Olga Zigelli Garcia, defendeu a homenagem, ressaltando a notável trajetória acadêmica e profissional de Pinto da Luz.
Rodolfo Pinto da Luz foi eleito três vezes reitor, ocupou cargos importantes na educação e na cultura, além de ter sido presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras e da Associação Latino Americana. No entanto, o veto à sua homenagem foi liderado pelo professor Alex Degan, que condicionou a concessão do título a um pedido de desculpas do Conselho Universitário a estudantes impedidos de disputar eleições do Diretório Central dos Estudantes em 1969.
Durante os debates, o professor Werner Kraus destacou a incoerência de associar o processo do DCE à vida acadêmica do indicado. Duas votações foram realizadas, mas nenhuma delas alcançou o quórum mínimo necessário. Na última votação, 37 conselheiros foram a favor da concessão do título, enquanto cinco foram contrários.
Essa decisão tem sido amplamente criticada, considerada abominável por muitos. Para alguns, a UFSC foi manchada por essa iniquidade. No entanto, apesar da injustiça, Rodolfo Pinto da Luz sai dessa situação engrandecido, enquanto uma página negra é escrita na história da universidade.
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