A Justiça Federal negou um pedido de reintegração de posse feito pela União dos Escoteiros do Brasil para desocupar um camping no Parque Estadual do Rio Vermelho, em Florianópolis. A área foi destinada à comunidade quilombola Vidal Martins por meio de um Termo de Autorização de Uso Sustentável (TAUS), concedido pela União.
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A decisão considerou que os equipamentos do Campo Escoteiro Paulo Reis estão, na maior parte, em um terreno que pertence à União e que já foi cedido legalmente aos quilombolas. Além disso, órgãos responsáveis pelo patrimônio federal apresentaram mapas que comprovam que o local está incluído no termo de uso da comunidade.
A Justiça também destacou que a manutenção do portão fechado estava impedindo o direito de ir e vir dos quilombolas, colocando sua segurança em risco. Diante disso, determinou que o portão fosse aberto imediatamente e garantiu o direito da comunidade de permanecer na área.
A União dos Escoteiros do Brasil tem 10 dias para retirar seus bens móveis do local e realocar o caseiro. A decisão deve ser respeitada tanto pelos escoteiros quanto pelos quilombolas, garantindo que a transição ocorra de forma pacífica.
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