O Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) inaugurou nessa segunda-feira (2/10) o seu Centro Integrado de Segurança e Monitoramento. Em todas as 112 comarcas e na sede do Tribunal de Justiça serão instaladas mais de 4,3 mil câmeras de videomonitoramento ao fim das quatro etapas do projeto. O objetivo é aperfeiçoar a segurança institucional, de magistrados e de servidores por meio de um sistema que, 24 horas por dia, possibilita reconhecimento facial, identifica placas de veículos e oferta botão do pânico em salas de audiência e de sessões de julgamento, além de alarmes sonoros.
O presidente do TJSC, desembargador João Henrique Blasi; o coordenador do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS), desembargador Sidney Eloy Dalabrida; e o 2º vice-presidente, desembargador Getúlio Côrrea, inauguraram a sala de situação na sede do TJSC. O evento também contou com o 1º vice-presidente, desembargador Altamiro de Oliveira; o corregedor do Foro Extrajudicial, desembargador Rubens Schulz; o ouvidor do PJSC, desembargador Osmar Nunes Júnior; o chefe da Casa Militar, coronel Fábio Martins; e o coordenador de Inteligência e Segurança Institucional do MPSC, promotor Sandro de Araújo, entre outras autoridades.
“É importante enfatizar que se trata de um equipamento que vem ao encontro de uma preocupação nossa com a segurança dos servidores e dos magistrados. Por isso foi concebido esse sistema. E não poderia deixar de reconhecer o trabalho que há muito o desembargador Sidney Eloy Dalabrida desenvolve no que concerne à segurança institucional, a ponto de fazer com que o Judiciário de Santa Catarina seja referência para o Judiciário nacional nesse aspecto. Com certeza, estamos no primeiro mundo no que diz respeito à segurança institucional e defesa dos magistrados e dos servidores”, anotou o dirigente máximo do Judiciário catarinense.
Por meio do Centro Integrado de Segurança e Monitoramento, todos os 127 prédios do Judiciário terão monitoramento em tempo real. O operador, mesmo de maneira remota, poderá interagir com um possível invasor e acionar a força de segurança mais próxima do local do incidente. O sistema realiza o reconhecimento facial; identifica pessoas pelas roupas e acessórios; flagra carros em nome de foragidos e com registros de furto e roubo; e oferta botão do pânico nas salas de audiência e de sessões de julgamento.
“O TJSC, que já era referência nacional no âmbito da segurança institucional, com esse projeto vanguardista ganha ainda mais destaque, sendo seguramente o Tribunal do país que mais investe na segurança dos seus magistrados e servidores. A expertise aqui desenvolvida levou à assinatura de vários termos de cooperação com inúmeros tribunais que buscaram aqui o nosso know-how para implantação nos seus estados. Além disso, o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) firmou termo de cooperação, e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) do mesmo modo. Por isso, todos estão de parabéns”, destacou o coordenador do NIS.
Ao final da solenidade, que marcou o início da primeira etapa do projeto, o tenente-coronel Joanir Ricardo Pereira dos Santos, da Divisão de Segurança Institucional do NIS, fez uma demonstração de como funciona o sistema. O oficial simulou o acionamento do botão do pânico e da invasão do perímetro de uma unidade judiciária.