Na manhã desta quarta-feira (25), quinze pinguins-de-Magalhães retornaram ao mar na Praia do Moçambique, em Florianópolis. As aves, resgatadas após encalhes, afogamentos e lesões causadas por apetrechos de pesca, foram reabilitadas pela equipe da R3 Animal. Esses pinguins fazem parte de um grupo maior que, durante a migração em busca de águas mais quentes, acabam encalhando no litoral brasileiro, principalmente nas regiões Sul e Sudeste.
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Ao longo de 2024, mais de 2.600 pinguins-de-Magalhães feridos foram encontrados em Florianópolis, mas apenas 151 estavam vivos no momento do resgate. Os pinguins resgatados chegam com sinais de exaustão, desnutrição, e alguns são vítimas de poluição e equipamentos de pesca. Entre os liberados nesta quarta-feira, está um pinguim que foi resgatado em julho após ser encontrado com um anzol preso, mas que passou por um processo de reabilitação completo.
Por serem animais que vivem em grupo, a soltura é feita em bandos de pelo menos dez. Agora, eles seguem seu caminho de volta para as colônias reprodutivas na Patagônia Argentina, prontos para continuar sua jornada migratória após essa recuperação. Ao todo, 45 pinguins já foram soltos este ano na capital catarinense, resultado de um cuidadoso trabalho de resgate e reabilitação.
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