Professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina mantêm greve mesmo após reunião sem acordo com o governo.
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Após uma semana de paralisação, a categoria protestou em frente ao Centro Administrativo em Florianópolis.
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O impasse entre o SINTE-SC e os secretários de Estado persiste. O governo apresentou propostas, como a recomposição do auxílio alimentação, mas condicionou novas negociações ao retorno dos professores às atividades.
Segundo o secretário da Administração, Vânio Boing, o Estado considera impraticável a medida reivindicada pelos professores devido ao impacto financeiro, que giraria em torno de 4,6 bilhões de reais, contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O sindicato relata que 44% dos professores aderiram à greve, enquanto o Estado afirma que apenas 15% estão paralisados. No ato desta terça-feira, cerca de 1.500 manifestantes estiveram presentes, segundo a PMSC.
O coordenador do SINTE-SC, Evandro Accadrolli, afirma que a greve continuará até que o governo apresente uma proposta concreta de reajuste e valorização dos trabalhadores da educação. O governo, por sua vez, determinou medidas contra os grevistas, como o desconto das faltas injustificadas e a contratação de professores temporários para manter as aulas.
A categoria reivindica a valorização da carreira, a revogação do confisco de 14% das aposentadorias e a garantia de hora atividade para todos os profissionais da educação.
O impasse entre os professores e o governo estadual continua, sem previsão de acordo até o momento.
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