Ed Pereira teve seu terceiro pedido de habeas corpus negado nesta terça-feira (18) pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Ele é acusado de participação em um esquema de desvio de verbas públicas destinadas a projetos sociais, sendo preso durante a Operação Presságio.
A decisão foi tomada pela 2ª Câmara Criminal do TJSC, que manteve a prisão preventiva do ex-secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis, juntamente com outros envolvidos no caso, como o ex-diretor de projetos da Fundação Franklin Cascaes, Renê Raul Justino, o ex-gerente de Projetos da Fundação Municipal de Esportes, Lucas Fagundes, e o contador Cleber Ferreira, apontado como operador financeiro do esquema. No total, 18 pessoas foram indiciadas por suspeita de participação no esquema.
O advogado de Ed Pereira, Claudio Gastão da Rosa Filho, anunciou que irá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacando precedentes que sustentam sua argumentação. Durante a sessão do TJSC, a defesa argumentou a nulidade das provas obtidas, alegando que foram obtidas de forma irregular no celular de um segundo envolvido, sem consentimento para acesso às senhas.
Em tentativas anteriores de obter liberdade, Ed Pereira mencionou receios de retaliação na penitenciária onde está detido, citando um episódio de assalto que envolveu sua esposa há alguns anos como motivo para sua preocupação com a segurança pessoal no presídio.
A defesa continuará buscando a liberdade de Ed Pereira no STJ enquanto ele permanece sob custódia na penitenciária da Agronômica, aguardando novos desdobramentos do caso.
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