Os moradores da Grande Florianópolis continuam enfrentando problemas devido ao atraso nas obras do Contorno Viário, um projeto que já acumula 12 anos de adiamento. Prometida para ser entregue na última quarta-feira (31), a obra está longe de ser concluída, com muitos problemas ainda pendentes.
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Na manhã em que a obra deveria estar pronta, a movimentação era intensa nos canteiros. Trabalhadores e máquinas operavam a todo vapor, mas era evidente que não conseguiriam finalizar tudo até o fim do dia.
Apesar dos atrasos, a expectativa é que, em agosto, a pista de rolamento do contorno esteja disponível para trânsito. Um engenheiro civil, presidente do Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis, afirmou que parte da obra ainda está pendente, especialmente os acabamentos e as passagens superiores. Ele destacou a importância de concluir essas etapas para garantir a segurança dos moradores.
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Além dos problemas estruturais, a obra também impactou negativamente as vias locais, que foram danificadas pelo tráfego pesado. Ele acredita que a concessionária responsável cumprirá com a recuperação dessas vias, conforme previsto no projeto.
Desde o início do projeto, em 2008, o Contorno Viário da Grande Florianópolis enfrentou uma série de obstáculos e mudanças de prazos. Inicialmente previsto para ser entregue em 2012, o projeto foi adiado várias vezes, enfrentando greves, mudanças de empreiteiras e reajustes de custos. O valor original de R$ 400 milhões saltou para R$ 3,9 bilhões devido a alterações no projeto e problemas imprevistos.
O Contorno Viário, quando concluído, promete melhorar significativamente a mobilidade urbana na região, retirando cerca de 36 mil veículos pesados do trânsito da BR-101. Com mais de 50 quilômetros de extensão, a obra atravessa 13 bairros em três cidades: Biguaçu, São José e Palhoça, e também margeia outros três municípios.
Apesar das promessas de melhora na mobilidade, a realidade atual é de frustração e insatisfação para os moradores das áreas afetadas. A expectativa é que a pressão política e social ajude a acelerar a conclusão e a recuperação das áreas impactadas, trazendo alívio para quem tem sofrido com os transtornos causados por essa longa e complicada obra.
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